terça-feira, 31 de agosto de 2010

JESUS




"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" (Salmos 24:1).



Somos do Senhor e isso alegra o nosso coração. Ele nos ama e, em Seu amor, somos muito abençoados. O que mais poderíamos desejar?
 
 

A VIDA PRECISA SER VENCIDA DIARIAMENTE


Saiba vencer com cautela

Um mundo atual vive em guerra. Por que não dizer que as pessoas vivem guerreando umas com as outras. Aparentemente, proclama-se a paz, entretanto, dentro de si existe uma luta interna. Essa batalha pode ser individual, você consigo mesmo. Pode ser entre semelhantes, entre irmãos, entre parentes, entre vizinhos ou no mais acirrado entre os inimigos.

A guerra precisa ser limpa, sincera, franca. Quando você parte para a luta, trabalha, esforça-te, para ver um mundo melhor. Então, tem-se uma guerra do bem mostrando o seu lado positivo. Porém, o mal batalha em seu desfavor, para atingir o seu desígnio , ou seja, a destruição, a decadência da criatura, o afastamento total do seu Criador. Induzindo o homem aos ideais de independência e descrença no seu Sustentador.

O Homem em sua forma global guerreia-se com os seus inimigos espirituais: o medo, a ansiedade, a preocupação, etc. Numa luta cotidiana tête-à-tête, muitas vezes, ele olha, e não encontra o seu Libertador.

Porém, na luta do dia-a-dia você não estará sozinho. Você deixado tem de usar suas armas principais, primeiro, é preciso crer que a sua oração é ouvida. Você crer? Eu creio, pois já experimentei. E só posso dizer naquilo que creio.

Quando você fala, Ele escuta. Quando você pede, você recebe. Veja, Ele pode tudo. Quando o Senhor criou a luz, Ele diz: “Haja luz”, e houve luz. Então, meu amigo, expresse sua fé, crendo, que Ele existe e é abençoador dos que o buscam. Ele abençoa com bênçãos. Espantem aqueles pequenos inimigos do homem, pelo seu escudo ( a FÉ) e em nome do Senhor Jesus.

Jesus abençoe sua vida!!
(Autor : Elcio Cunha)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Jesus Ofendeu Alguém?

Jesus é nosso modelo de caráter, liderança e equilíbrio. Normalmente, pensamos nele como uma pessoa calma, meiga, contida. Era aquele que não contendia, nem gritava, que não esmagava a cana quebrada nem apagava a torcida que fumegava (Mt 12.19,20; Is 42.1-4). Entretanto, não podemos visualizá-lo como uma pessoa passiva, sem atitudes fortes, que nunca ofendia os outros. Ele demonstrou indignação (Mc 3.5), foi agressivo quando expulsou os cambistas do templo (Jo 2.13-17) e usou termos fortes para expor a hipocrisia e falsa religiosidade dos fariseus e escribas (Lc 13.15; Mt 23). Embora grande parte do povo se agradasse de seus ensinamentos, alguns se ofendiam. Com amor e compaixão, ele procurava atrair as pessoas a Deus; ao mesmo tempo, quando queriam ir embora, ele não tentava impedi-las.


Algumas pessoas que se sentiram ofendidas por Jesus:


1. Os doze discípulos ficaram escandalizados (ofendidos) com a mensagem e a realidade da cruz (Mt 16.22; 17.22,23; 26.31).


2. João Batista ficou ofendido porque o ministério de Jesus não correspondeu às suas expectativas (Mt 11.2-6).


3. A família e os conterrâneos de Jesus ficaram ofendidos porque não conseguiam enxergar além da pessoa que conheciam desde criança (Mt 13.57).


4. Os fariseus e escribas ficaram ofendidos; seu estilo de vida, filosofia de ministério, doutrina e formas de culto foram confrontados e, às vezes, repreendidos pela vida e pelas palavras de Jesus (Mt 15.12,13).


5. Muitos discípulos de Jesus ficaram ofendidos por causa de ensinamentos que não entendiam e que desafiavam seu compromisso com Deus (Jo 6.66); alguns se afastaram e não o seguiram mais.


Por que alguém se ofenderia com Jesus?


1. Dúvida (João Batista - Mt 11.6).


2. Incredulidade (Rm 9.33).


3. Falta de arrependimento, endurecimento (Rm 11.8,9).


4. Desobediência à Palavra (1Pe 2.8).


5. Repreensão por causa do estilo de vida e da incoerência religiosa (os fariseus - Mt 15.1-9).


6. Chamada à vida no Espírito, incompatibilidade com a carne (discípulos – Jo 6.66)


7. Aflição (Mt 13.21; 24.10; 2 Co 11.29).


8. Desprezo de qualidades ou procedências naturais (família e conterrâneos – Mt 13.53-58).


9. Entendimento limitado, consciência fraca (Rm 14.13,21; 1 Co 8.9).


Jesus te abençoe!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fiel Até a Morte

Eles, pois, ... venceram [Satanás] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Apoc. 12:11.
A dedicação a uma causa, especialmente em face da morte, é uma raridade nos dias de hoje. Existem, entretanto, notáveis exceções. Durante a Segunda Guerra Mundial, apareceu nos jornais ingleses um anúncio solicitando mensageiros voluntários para os encarregados pelos alarmes antiaéreos. Dizia o seguinte: "Rapazes de 16 anos para cima, como mensageiros. Apresentar-se à chefia do alarme antiaéreo."

Derrick Belfall, de apenas 14 anos, sentiu-se chamado a fazer algo por seu país devastado pela guerra e ofereceu os seus préstimos. Foi recusado por causa de sua idade. Sem desistir, apresentou-se repetidas vezes até que, finalmente, foi aceito. Recebeu a incumbência de levar mensagens aos encarregados do alarme antiaéreo em várias partes da cidade. Era costume dele, após retornar de uma "missão", dizer respeitosamente: "Derrick Belfall relatando; entreguei a mensagem."

Certo dia, quando voltava de um de seus compromissos, passou por um prédio que havia sido recentemente demolido por uma bomba. A equipe de resgate trabalhava freneticamente para afastar o entulho.
Derrick ouviu um choro de criança e ofereceu ajuda. Aceitaram.
Desceu ao porão e, tendo encontrado a criança, levou-a para que os membros da equipe de resgate a colocassem fora de perigo. Antes que ele mesmo pudesse pôr-se a salvo, uma parede desabou imprensando-o irremediavelmente. Quando lhe perguntaram se queria enviar um último recado a alguém, ele respondeu: "Digam simplesmente: 'Derrick Belfall relatando; entreguei a mensagem."'

Ao participarmos da guerra contra o mal, nós também nos apresentamos como voluntários para servir a uma causa - e pessoas de todas as idades são bem recebidas; ninguém é rejeitado por ser muito jovem ou muito idoso. Grande número de voluntários antes de nós já ganharam a vitória sobre Satanás, pelo sangue do Cordeiro e a palavra de Seu testemunho.

O nevoeiro do coração partido




É um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja. Depressão, desânimo, desapontamento, dúvida… todos são companheiros desta presença temida.

O nevoeiro do coração partido desorienta a nossa vida. Ele torna difícil ver o caminho. Abaixe as suas luzes. Limpe o pára-brisa. Ande mais devagar. Faça o que quiser, nada ajuda. Quando este nevoeiro nos rodeia, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.

Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.

Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: “Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão.”

Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?

Minha própria reflexão é cautelosa:

- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.

A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.

O sofrimento do coração partido.

Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.

Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?

Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?

Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.

Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.

Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:

“Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.

E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.

Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.

E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.”[1]

Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra.”

Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um “homem de dores”.[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.

Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.

O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”.[3]

Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.

Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.

Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.

Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.

Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.

[1] Marcos 14:32-42
[2] Isaias 53:3
[3] Hebreus 5:7, o grifo é meu.

Max Lucado
Deus te abençoe!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Inverno



Texto bíblico: Mt 16.33

“Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?” Esse fora o questionamento dos discípulos em meio a toda escassez que havia no local onde estavam (leia todo o texto). Naturalmente falando era impossível alimentar toda aquela multidão. E esse talvez seja o seu questionamento neste momento: “Jesus, estou no deserto, como irei sobreviver aqui?” Sei que não é fácil passar pelos “desertos da vida”, mas ao passar por eles tenho aprendido algumas coisas, e quero compartilha-las com você. Já ouviu esta frase: “O deserto é o enfim nós”, você e Deus? Pois é, por mais que pareça irônico, será entre você e o Pai esse momento, então em vez de apenas murmurar, amplie a sua intimidade com Ele. Posso dizer,por experiência, que o deserto é um lugar de crescimento, onde o orgulho é tratado. Ele também é um tempo de oportunidades e mudanças.

Creia que Deus tem os caminhos deles na tormenta. Saiba que na vida cristã caminhamos de fé em fé, vencendo uma batalha e prontos para outra. Bem, os discípulos não sabiam como seria possível alimentar uma multidão com apenas sete pães e alguns peixinhos naquele deserto. Parecia impossível, mas eis que ali estava o Deus do impossível. “Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.”

Deserto, tempo de experimentar o milagre, o sobrenatural de Deus, por isso não estacione no deserto, passe por ele louvando! Esse “inverno” que você está experimentando vai acabar e as altas temperaturas virão!