terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dez Razões Para Amar a Verdade


Com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 2 Tessalonicenses 2.10.



             Quando nos aproximamos da Bíblia com essas palavras retinindo em nossos ouvidos, não é surpreendente nem opressivo, e sim emocionante e solene descobrir que a verdade é central. Por quê? Pela simples razão de que Deus é central, e Ele é o fundamento de toda verdade. Eis o que a Bíblia diz. Aprecie isto.

1. A verdade bíblica salva.
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Timóteo 4.16; ver também Atos 20.26-27, 2 Tessalonicenses 2.10).

2. A verdade bíblica liberta de Satanás.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32; ver também 2 Timóteo 2.24-26).

3. A verdade bíblica transmite graça e paz.
“Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (2 Pedro 1.2).

4. A verdade bíblica santifica.
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17; ver também 2 Pedro 1.3,5,12; 2 Timóteo 3.16-17).

5. A verdade bíblica serve ao amor.
“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção” (Filipenses 1.9).

6. A verdade bíblica protege do erro.
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.13-14).

7. A verdade bíblica é a esperança do céu.
“Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido” (1 Coríntios 13.12).

8. A verdade bíblica sofrerá resistência da parte de alguns.
“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4.3).

9. A verdade bíblica, manejada corretamente, é aprovada por Deus.
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15).

10. A verdade bíblica: continue crescendo nela!
“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3.18).




        “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).


Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SE JESUS FOSSE CRENTE...


Se Jesus fosse CRENTE, não venceria Satanás pela palavra, por ocasião de sua tentação no deserto, mas teria repreendido, amarrado, mandado ajoalhar, e dito que ele é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia (Mt 4:1-11)

Se Jesus fosse CRENTE, não teria pregado o Sermão da Montanha, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu do Avivamento Fogo no Monte, cobraria apenas 250 Dracmas, divididas em 4 vezes sem juros ou em 12 vezes no cartão (Mt 5:1-11)

Se Jesus fosse CRENTE, jamais teria dito, no caso de alguém bater em nossa face, para darmos a outra. Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor sobre o aggressor, pois  “ai daquele que tocar no ungido do Senhor” (Mt 5:38-42)

Se Jesus fosse CRENTE, não teria curado o servo do centurião de Cafarnaum à distância, ms mandaria levar o tal servo em uma das sua reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o servo enfermo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado (Mt 8:5-13)

Se Jesus fosse CRENTE, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça ao povo, de jeito nenhum. Antes o pão ou peixe seriam “adquiridos” por uma pequena semente de fé de 50 dracmas, e quem comesse o tal pão ou peixe, milagrosamente seria curado de todas as suas enfermidades (Mt 6:1-15)

Se Jesus fosse CRENTE,  quando os fariseus o pedissem um sinal, certamente ele levantaria as mãos, e delas sairiam vários arco-íris, um esplendor de fogo se formaria em volta dele, que levitaria enquanto anjos cantarolavam : “DIVISA DE FOGO VARÃO DE GUERRA, ELE DESCEU A TERRA, ELE CHEGOU PARA GUERREAR”. Sempre que fosse solicitado repetiria tal performance (Mt 16:1-12)

Se Jesus fosse CRENTE, nunca teria dito para carregarmos a nossa cruz, perdermos nossa vida para ganha-la; mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria : RECEEEEEEBAAAAAA!! (Lc 13:10-17)

Se Jesus fosse CRENTE, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montando num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Pôncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória e “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana, mas marchariam atrás da carruagem enquanto os discípulos contariam quantos milhões de pessoas estavam na PRIMEIRA MARCHA PARA JESUS (Mt 21:1-15)

Se Jesus fosse CRENTE, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria imediatamente curado, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo, pois se parasse de crer...

Se Jesus fosse CRENTE, não teria expulsado os demônios do gadareno com tanta facilidade. Ele teria realizado um Seminário de Batalha Espiritual, e a partir daí se iniciaria o processo de libertação daquele jovem, incluindo uma completa libertação da s maldições hereditárias que estavam sobre a vida dele (Mc 5:1-20)

Se Jesus fosse CRENTE, o texto seria assim: “MAIS VALE PASSAR UM CAMELO PELO BURACO DA AGULHA DO QUE UM POBRE ENTRAR NO REINO DOS CÉUS” (Mt 19:22-24)

Se Jesus fosse CRENTE, não teria transformado a água em vinho, mas em Guaraná ou Coca-Cola (Jo 2:1-12)

Se Jesus fosse CRENTE, ele teria sim onde recostar a cabeça, pois moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria também um castelo de verão no Egito (Mt 8:20)

Se Jesus fosse CRENTE, Zaqueu seria orientado a não devolver o produto das possíveis defraudações, antes oferecê-los como doação ao Seu ministério (Lc 19:1-10)

Se Jesus fosse CRENTE,  não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada IGREJA DE CRISTO, e Judas, ao traí-lo, não se mataria, mas abriria a IGREJA DE CRISTO RENOVADA.

Se Jesus fosse CRENTE, não diria que no mundo teríamos aflições, mas que teríamos sucesso, honra, vitória, riquezas, prosperidade, honra … (Jo 16:33)

Se Jesus fosse CRENTE, ele seria amigo de Herodes, apoiaria a eleição de Pôncio Pilatos a governador, e só falaria o que os fariseus estavam interessados em ouvir.

Se Jesus fosse CRENTE, certamente não sofreria tanto nem morreria por mim e por você. Ele estaria preocupado com outra coisas. Mas ainda bem que ELE não era CRENTE.

E VOCÊ, É CRENTE? NÃO ESTÁ NA HORA DE REPENSAR O QUE DE FATO É SER CRENTE E SE TORNAR UM CRISTÃO VERDADEIRO?



Extraído do blog do irmão Zilton Alencar!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sem diálogo não há fé nem amor

Por Maurício Zágari



Vivi recentemente diferentes situações com princípios bem parecidos que me levaram a refletir sobre um mal que assola os nossos dias: a falta de diálogo. Não foi uma, não foram duas vezes, não foram três. Foram muitas situações similares num espaço de tão poucos dias que isso me fez ver que, mais do que uma postura pessoal, há um fenômeno social em andamento. Pessoas tomam decisões unilaterais e apenas comunicam as outras partes envolvidas, pressupondo que o interlocutor sabe todas as suas razões e motivações. Seria apenas mais um entre tantos fenômenos sociais se isso não fosse um tremendo erro do ponto de vista antropológico, que contraria séculos de padrões estabelecidos e que tem adentrado as igrejas e estragado relacionamentos – e, consequentemente, a comunhão sem a qual não existe Igreja.
Na Grécia antiga, a retórica era uma das artes mais apreciadas. Havia aulas sobre como dialogar bem – e convencer. A capacidade de empreender debates e, pela força dos argumentos, mostrar-se certo em determinado ponto era vista como admirável. O filósofo Sócrates foi mestre nisso, com sua “maiêutica socrática” – método de extrair a verdade do interlocutor mediante argumentos bem postos dentro de um diálogo. Mas o que percebo é que nessa era de trevas em que vivemos no século 21, a falta de diálogo está se tornando a tônica. Não se espante de eu usar essa expressão. Mas fato é que o século 21 está se tornando uma era de trevas: todos querem falar, ninguém quer ouvir. Resultado: caos.
No Cristianismo, sem diálogo não existe a fé: eu falo pela oração, Deus responde pela Bíblia. Isso é diálogo. Remova oração ou leitura da Palavra e você tem uma religião capenga, o religare com Deus não acontece. Deus não quer só falar ou só ouvir: Deus quer relacionamento. Pois só o verdadeiro relacionamento gera intimidade entre Criador e criatura. Evita mal-entendidos. Evita heresias. Evita que compreendamos mal o nosso Deus. O cristão não é um cristão se não sabe dialogar, pois ser filho de Deus pressupõe saber pôr em prática essa disciplina espiritual chamada “diálogo”. E Deus tem tanto conhecimento da importância do diálogo que revelou seus pensamentos naquilo que hoje chamamos de Bíblia.
Vivemos uma era individualista. Egocêntrica. Pós-relativista. “Se eu tenho a minha verdade, por que vou perder tempo dialogando, se a sua verdade é diferente?”, diria o pensamento desta época. E esse individualismo gera o mal do egoísmo: eu faço da minha forma e os outros que entendam e se enquadrem no que eu pressuponho. “Eu uso poucas palavras e que se virem para compreender o que se passa na minha cabeça”. Só que, nisso, decisões importantes, que podem mudar rumos de vidas inteiras, são lançadas ralo abaixo. Relacionamentos que tinham tudo para gerar muitos e muitos frutos são assassinados.
E quando falo de diálogo não me refiro a conversas. Há uma sutil diferença. Você pode conversar com alguém apenas falando e esperando a vez de falar de novo enquanto a outra pessoa diz algo. Não se escuta. Não se presta atenção nos argumentos. “Eu entro na conversa, desde que não tenha que mudar de opinião”, vê-se muito por aí. É velado, mas é o que acontece. Só queremos convencer. E a igreja tem vivido isso. Relacionamentos acabam porque casais não dialogam, só querem falar ou fazer as coisas ao seu modo mas não querem ouvir ou ceder. Relacionamentos são estragados porque o parente não entende o que o outro está falando. Casamentos vão por água abaixo porque tem que ser do jeito que um quer e acabou. Amizades são abaladas porque um diz “banana” e o outro compreende “maçã”. Cristãos se desviam da igreja porque o pastor não apresentou as razões de determinada doutrina existir. E aí o que deveria ser uma calma troca de posicionamentos e ideias construtivas vira bate-boca, discussão, não raro com troca de ofensas e argumentos inacreditáveis entre pessoas que se gostam.
Uma das causas dessa falta de diálogo que identifiquei em muitas dessas situações é a pressuposição da “onisciência” alheia. “Eu esperava que você entendesse x quando eu disse y”, dizem. Como? Telepatia? Não é assim que se dialoga. Se você quer tomar decisões que envolvam outros, nunca pressuponha que ele vai conseguir ler todas as suas entrelinhas. É desumano fazer isso. Principalmente se você diz coisas como “estou tomando essa atitude mas você nunca compreenderia”. Como você pode saber? Num dos casos que vivi, quando a pessoa me explicou eu entendi tudo. Então como não entenderia antes? Pior: todos os argumentos dela faziam todo sentido do mundo e eu teria concordado com tudo caso fosse inicialmente exposto em forma de… diálogo. Teríamos trocado ideias e estabelecido bases como dois adultos que se respeitam e se gostam, com alegria e um sorriso no rosto. Pronto, resolvido, todos sairiam felizes e realizados. Mas não. Chegou em forma de imposição de ideias e todas as coisas maravilhosas que poderiam ter surgido desse diálogo foram atiradas no lixo por esse equívoco banal. Que lástima.
Outro fenômeno comum é tomar decisões sem ponderar com o outro ou com outros antes. “Na multidão de conselhos reside a sabedoria”, diz a Biblia. No entanto, nesta era individualista, queremos tomar nossas próprias decisões e apenas comunicar. Não chamamos o outro, não pedimos opinião, falamos o que queremos mas sem disposição de ouvir o que não queremos. Não estamos preparados para isso. É a época da comida a quilo: não quero ninguém me dizendo o que pôr no meu prato. O resultado? Confusão, desentendimento, atritos, ofensas… tudo fruto da falta de diálogo causada por decisões unilaterais.
Irmão, irmã, vivemos em comunidade. Vivemos em familia. Vivemos em relacionamentos amorosos a dois. Vivemos em ambientes de trabalho onde equipes trabalham juntas. Vivemos em igreja. Vivemos com amigos. E a experiência mostra que em ambientes ditatoriais, onde não há conselheiros, onde não se expõe uma ideia para ser debatida e discutida pelas partes envolvidas, geralmente os erros são homéricos. O Presidente não toma decisões sozinho. Ele tem uma equipe com quem se aconselha, pondera, ouve, fala… dialoga. Porque há muito em jogo e ele sabe disso.
Quer que seu namoro dê certo? Não tome decisões e depois “comunique”. Antes, dialogue, exponha sua visão, pondere, ouça o outro. Leve em conta a visão dos envolvidos como tão importante como a sua (e às vezes até mais). Quer que seu casamento dê certo? Antes de definir como serão certas coisas, dialogue com o cônjuge e, dependendo da extensão da questão, com os filhos. Quer que sua amizade dê certo? Não se imponha com suas visões e opiniões, mas ouça o que o outro tem a dizer. Mas não é o que vem acontecendo. No calor da tomada de decisões o indivídulo pós-relativista toma sua decisão e “informa” os demais envolvidos. Não há espaço para ponderação. Não há espaço para humanidade. Há uma bomba jogada no colo. E que se vire quem a recebeu.
Meu irmão, minha irmã, seres humanos não são oniscientes. Você quer que eles entendam o que você pensa? DIALOGUE com eles. Não pressuponha que eles vão te compreender por serem pessoas “sensíveis” ou o que for. Ninguém vai saber o que você pensa, quais são suas razões e motivações, quais são os seus projetos e planos… se você não fala. Veja você que coisa simples. Basta falar. Expôr. Apresentar ideias. Ouvir as ponderações. O filósofo Hegel nos ensinou isso com sua dialética: apresenta-se uma tese, OUVE-SE uma antítese e assim se chega a uma síntese. Mas, pelo visto, a dialética hegeliana está ficando fora de moda e estamos voltando à idade dos césares, em que um decide e os outros abaixam a cabeça – não importa que motivos, razões, raciocínios, caminhos ou ideias foram levados em conta para se tomar a decisão.
“Eu decidi Z e tome Z na sua cabeça!”. “Mas… peraí… e como você chegou até Z e me impõe Z se eu não conversei sobre o A, sobre o B, sobre o C… você já chega com o Z e quer que eu entenda como você chegou até aí? Isso é no mínimo injusto, pois não me foi dada a oportunidade de dialogar de A até Y”. Eu, por exemplo, escrevo livros. Mas nunca os entrego à editora sem ter pedido que pelo menos 4 ou 5 pessoas o leiam e me passem opiniões – e a experiência mostra que isso afeta muito positivamente o resultado final. Detalhe: faço isso ANTES do livro ser lançado. Depois… o que adiantaria?
Estou mal com esse fenômeno. Tenho visto isso ocorrer com muita frequência. As pessoas estão desaprendendo a dialogar. Como disse Chaplin, estamos nos tornando cada vez mais desumanizados e  individualistas. Nos tornamos como máquinas, que apenas emitem tickets e o cliente que o recolha. E não queremos ouvir os outros. Queremos que eles nos entendam sem que lhes digamos nada. E, e-vi-den-te-men-te, o outro entenderá do jeito que quiser, pois para cada imposição há milhões de interpretações. A respeito de motivações, de raciocínios, de planos. É uma tremenda injustiça esperar a onisciência alheia. Ninguém tem a obrigação de saber nada se não dialogamos antes. E se impomos algo, a responsabilidade é nossa e não de quem não nos compreendeu.
Nas igrejas, esse fenômeno provoca êxodos. Gera desviados. Espera-se de você algo que nunca te foi dito. Que nunca te foi explicado. Que nunca foi ponderado. Que você nunca teve a chance de perguntar por que é desse modo. E o que acontece? O óbvio: a pessoa pula fora, por uma única razão: não entendeu. Não houve diálogo. A liderança não explicou. Os membros mais antigos não explicaram. Ninguém quis saber de explicar. Apenas se impõem ideias e conclusões. E isso não é cristão.
Veja as bem-aventuranças. Sempre existe um “pois” em cada uma delas. Ou seja, uma explicação, uma justificativa. “Bem aventurados os que choram”. Que coisa bizarra! Como assim? “Bem-aventurado” significa “feliz”, como podem ser felizes os que choram, que contrassenso!? Mas aí vem a explicação, o diálogo: “POIS… serão consolados”. “Aaaaaahhhh!!! Agora eu entendi! Existe uma explicação, existe um ‘pois’. E agora que ficou claro podemos dialogar e chegar juntos a essa conclusão”.
O diálogo torna tudo mais humano, mais honesto, mais cristão. Sem diálogo não há amor. Quem impõe sem dialogar antes exerce a tirania. E a tirania tira de quem a promove o direito de julgar a reação de quem apenas recebeu a informação final e foi excluído dos diálogos – daí as sublevações históricas e as revoluções contra governos tirânicos. Lição que aprendi em meu primeiro dia na faculdade de Jornalismo: “Comunicação não é o que se fala, é o que se entende”. No entanto, estamos entendendo tudo errado. E por quê? Porque se fala mal. Não se explica. Não se dialoga.
Meu irmão, minha irmã, se você percebe que está se relacionando com o próximo sem o diálogo correto, conserte isso. Nunca é tarde demais. Você pode evitar assim que, no futuro, Deus tenha de te ensinar a dialogar. E sabe como Ele fará isso? Mostrando a você o que sofre aquele que é alvo da sua falta de diálogo ao simplesmente impor decisões a você. E se Ele resolver te disciplinar dessa forma, você se juntará aos milhares que vemos pelas igrejas se lamuriando pelos cantos e chorando: “Por quê, Senhor, por quê???”. E o Onisciente permanece em silêncio, sem responder a esse clamor. Pois o que Ele está fazendo com os tais é basicamente lhes ensinar como sofre quem recebeu imposições sem resposta. Está ensinando a importância de expôr as razões e as motivações que levam alguém a tomar esta ou aquela decisão dialogando com o próximo. Pois, quando você impõe uma decisão que foi tomada sem diálogo, o pobre e pasmo interlocutor fica se perguntando em meio a sofrimentos: “Por quê? Por quê?”. E interessa a Deus que Seus filhos aprendam a não fazer isso – pois machuca e é uma maldade.
Razões são importantes em relacionamentos. Motivações são importantes em relacionamentos. Objetivos são importantes em relacionamentos. Métodos são importantes em relacionamentos. Diálogos… ah, esses são imprescindíveis. E são uma gigantesca prova de amor daqueles que se importam com você.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MOMENTO DE ADORAÇÃO!!

Nada além de Ti Senhor..Só tua presença preenche nosso ser, pois somos tua essência e nascemos para te adorar..


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MOMENTO DE IMPACTO!!

Hoje to cheia de momentos bons e emocionantes no blog..E tudo para Glória de Deus..Em minhas buscas pela net, encontrei esse vídeo, em que mostra o Povo Kimyal - Papua Ocidental, Indonésia - celebrando a chegada da Bíblia em sua língua nativa. É comovente o choro dos pastores que pregavam anteriormente na língua dos povos vizinhos e constrangedor ver como não temos essa mesma paixão e ardor pela palavra de Deus. Estamos precisando de um novo avivamento!!

MOMENTO DE ADORAÇÃO!!






Meus olhos viram o Teu olhar
O Teu amor pude sentir

Pobre de mim que sou homem de lábios impuros e vi o Senhor
Não tenho em mim palavras
Só posso Te dizer

Meus versos estão aos Teus pés, Senhor
Minha vida está em Tuas mãos
Meu coração se transbordou
Quando eu vi a Tua face, Senhor

Que os meus sonhos se encontrem com os Teus
Que minha vida seja um eterno cantar
Que a esperança esteja em meu coração, Senhor


Jesus te abençoe...

É possível ser cristão e ser infeliz?

Acabei de ler um texto excelente no Blog Apenas..Maurício Zágari como em todas as suas postagens consegue nos incomodar a olhar com mais amor para nosso próximo. Como é triste ver hoje dentro das igrejas pessoas cheias de soberba, com olhar superior para irmãos mais humildes, muitas vezes sendo pedra de tropeço. Em Filipenses 2, Paulo exorta a igreja a atentar para Cristo e ver seu exemplo. Jesus veio ao mundo para servir, em momento algum quis tomar o lugar de Deus, mesmo sendo o filho Dele e igualmente Deus, não agia com arrogância e nem como superior, Ele sabia que tinha de fazer a vontade do pai, mesmo que as pessoas não merecessem seu sacrifício na cruz, Ele se doou por amor ao pai. O ato de lavar os pés dos discípulos mostra isso, ele era um líder. Um líder de verdade prepara com amor seus liderados, não compete com eles, não usa de meios egoístas e mesquinhos para atingir seus próprios interesses. Amados, que a cada dia possamos buscar com zelo sermos mais parecidos com Cristo, não é fácil...Claro..Mas se não procuramos exercitar isso, não sairemos nunca do: EU SOU HUMANO..Ore, vigie, pois existe milhares de pessoas que precisam ser impactadas com seu testemunho...Deixo pra vocês agora o post de Maurício..Na paz daquele que simplesmente amou...Teresa Mesquita


Sem meias-palavras: é.
E não só é como as igrejas estã abarrotadas de cristãos infelizes. “Que é isso, Zágari, tá maluco? Crente vive feliz da vida com Jesus!” Ok, ok, mas agora vamos deixar de lado os slogans de rádios evangélicas, pôr os pés no chão e refletir um pouco sobre a realidade.
Isso é um fato. Seguir o Evangelho não é garantia de felicidade nesta vida. Na vida eterna sim, mas nesta? Pode esperar sentado. Sim, as igrejas estão lotadas de indivíduos infelizes. Pessoas que fizeram más escolhas e agora precisam conviver com elas, gente doente, solitária, deprimida… ouvem as pregações mas parece que aquilo não faz efeito nenhum. Palavras ao vento. E é aí que entramos nós, eu e você – o Corpo, os instrumentos e os canais do amor de Deus.
Infelicidade em geral se cura ou pelo menos amaina com essa arma secreta que Deus deu a cada um de nós: amor. Traduzido em calor humano. Não adianta eu dizer a alguém que sofre de câncer que Jesus o ama e mandá-lo para casa. Eu preciso abraçá-lo. Chorar com ele. Orar com ele. Amar essa pessoa. Sentir sua dor. Não adianta eu dizer para alguém que se casou pelas razões erradas que agora ele tem de engolir o choro  todas as noites e “ter fé em Deus”: eu tenho de emprestar-lhe meu ombro, meus ouvidos, meus conselhos.
Erros que cometemos e são irreversíveis aos olhos do Senhor precisam ser tratados com carinho pela Igreja, com amparo, com oração, com… amor. Não com julgamentos. Com amor. Todos erramos. Eu erro, você erra, o pastor erra. A exortação vem antes de o erro ser cometido. Se dá tempo de se consertar, é o que devemos incentivar. Mas, se ele é irreversível, já era, o que precisamos é dar colo, carinho, afeto, amor e muita, mas muita paciência.
Um homem que matou outro, passou anos na prisão e agora foi tocado por Cristo e se arrepende do crime que cometeu não precisa de dedos na cara. Não precisa de desconfiança. Ele não pode devolver a vida que tomou. Mas se está arrependido e se foi convertido, temos de amá-lo e mostrar-lhe que se ele se arrependeu de fato Deus já o perdoou e ele é bem-vindo em nosso meio. Só falta ele se perdoar. O mesmo com o ladrão. O adúltero. O mentiroso. O canalha. Todos infelizes. Todos já cometeram seus erros – mas podem ser restaurados. Ou pelo menos acalmados. E adivinha só? Por seu intermédio.
Por isso que o desigrejar-se é um erro grave, pois o desigrejado não tem o apoio da congregação. Sofre sozinho. Definha. Morre só e infeliz.
Deus não criou a Igreja à toa. Ele sabia que por trás dos muitos sorrisos na hora do culto haveria corações sangrando. Gente precisando de consolo, com o pensamento distante da mensagem pregada. Homens e mulheres que tomaram decisões erradas e agora colhem os frutos da infelicidade. Casamentos em crise. Famílias destruídas. Mães que choram pelos filhos drogados. Pacientes terminais. Doentes de moléstias crônicas. Seres humanos assombrados  pelo passado. Outros, pelo presente. Dor. Dor. E mais dor.
Uma sugestão
Quando o culto acabar, meu irmão, minha irmã, não vá embora da igreja como quem sai de um teatro. Em minha opinião, esse é o momento mais importante do culto. Deus manda amá-lo sobre todas as coisas (o que exprimimos durante o culto na adoração, na oração, na Ceia) e ao próximo como a nós mesmos. E é na hora em que o culto acaba que pomos essa parte do mandamento em prática. Olhe em  volta. Enxergue as pessoas. Repare que há algumas que permanecem sentadas, sem forças de levantar. Vá até aquela que tem a infelicidade estampada no olhar e converse com ela. Pergunte se está tudo bem. Se pode ajudá-la. Doe seu tempo. Seja o Cristo que ela não vê. Procure em especial aqueles que se  sentam nas ultimas fileiras do santuário. Dê-lhes amor. Dê-lhes amor! Espere, talvez você esteja lendo com pressa, então escrevo de novo:
Dê-lhes… amor.
Amor em forma de ouvir com paciência e interesse suas histórias de vida. De saber o nome do filho que morreu no acidente de moto. De ouvir o desabafo da mulher que chega em casa e tem que dormir com o marido que não ama. De chorar com o portador de HIV que está com falta de ar. De abraçar o solitário. Conte histórias de restauração promovidas por Jesus. Fortaleça a fé do desesperançado. Faça algo!
Faça algo!
Pois tenha a certeza: as igrejas estão cheias de pessoas infelizes. E sim, Deus faz milagres. Mas o maior milagre que Deus pode fazer para ajudar uma pessoa infeliz é tocar no teu coração, meu irmão, minha irmã, para que você não se preocupe apenas com a tua vida, mas ajude a diminuir a infelicidade alheia. E aí, quando a Igreja começar a amar a Igreja, estaremos começando a ser Igreja.
Paz a todos vocês que estão em Cristo

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Grande "Eu sou"


Um hino que expressa o quanto Deus é conosco, o quanto está perto daqueles que tem Nele seu porto seguro, um lugar se descanso, fortaleza, refúgio e paz . Que toda ansiedade seja lançada em Suas mãos, pois Ele tem cuidado de nós, e Seus cuidados por mais encobertos que as vezes pareça..EXISTE..E para o nosso bem. Ele conhece teu amanhã..Tudo coopera juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e tem Nele sua confiança!!



Não perturbeis o coração,

Porque eu sempre sou fie!;

Eu fecho a boca do "leão",

Na cova estou com Daniel.



Sou eu aquele, o Grande "eu sou"

E, onde estais, também estou;

Não disse, eu, há muito já:

"pedi, pedi... dar-se-vos-á"?

Pedi com fé e com fervor

E vos darei o Consolador



Quem tem a fé de Abraão,

O mundo sempre há de vencer;

Quem quer ter firme o coração

Precisa igualmente crer



Um terremoto e vento, após

Do céu, um fogo e mui furor

Ouviu elias a minha voz,

Voz do Eterno, voz de amor



Um certo dia, estêvão viu

O céu aberto e viu-me a mim;

Apedrejado, sucumbiu,

Mas foi fiel, até o fim



Firmado em mim, rocha eternal,

Assim jamais o crente cai;

Buscai o dom celestial,

Que vem da casa de meu Pai


Jesus te abençoe!!

Teresa Mesquita


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Orar traz benefícios ao cérebro, diz pesquisa!!


Uma equipe de profissionais da NewsMax Health pesquisou os efeitos que a oração provoca no cérebro e resultou que há vários benefícios quando a pessoa ora. Sem promover nenhuma religião os pesquisadores estudaram como a oração afeta o cérebro e o que a prática pode oferecer para a saúde física, mental e emocional das pessoas.
O resultado dessa pesquisa foi transformado em um vídeo para que um maior número de pessoas possa entender que a oração faz bem para a saúde. A comunidade médica que participou da pesquisa percebeu que a prática muda as quatro áreas do cérebro humano: Lobo Frontal, o córtex cerebral, o Lobo temporais e o sistema límbico.

Os esquisadores descobriram que orar todos os dias durante um mesmo período pode ajudar a prevenir doenças como a perda de memória, a demência e o Mal de Alzheimer. Fora esses os médicos conseguiram perceber 47 benefícios que foram comprovados cientificamente.

Os mais destacados são que a oração pode diminuir a dor, diminuir o risco de morte por ataque cardíaco, o derrame cerebral, a ansiedade e a depressão. Fora isso ficou provado que orar melhora o sistema imunológico e outros sistemas.
O editor da Newsmax Health, Travis Davis, disse que a pesquisa não promove nenhuma religião e nem prática espiritual, apenas analisa sob uma luz prática o que acontece com três de cada quatro americanos que oram regularmente. “A maioria das pessoas tem consciência das crescentes pesquisas da neurologia que te estudado cientificamente a relação entre o cérebro e os fenômenos espirituais”, diz ele.



Fonte: Gospel Prime

ORAR FAZ BEM PARA MENTE, CORAÇÃO E NOS COLOCA NA PRESENÇA DO PAI DOS CÉUS!!