Um movimento que defende a inclusão do histórico e crenças espirituais no prontuário do paciente cresce entre a classe médica e os próprios doentes.
Os resultados mostram que cerca de 60% dos homens e mulheres afirmaram que poderiam ter se sentido melhor e até mais dispostos se tivessem recebido algum cuidado religioso por parte dos profissionais de saúde.Essa é a conclusão de uma tese de mestrado da enfermeira oncológica Carolina da Cunha Fernandes, que decidiu investigar a visão dos pacientes do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo.
A maioria - 97% dos homens e 86% das mulheres - não haviam conversado sobre suas crenças religiosas em nenhum momento em que estiveram nos hospitais.
Segundo a coluna de Cristiane Segatto, da revista Época, essa responsabilidade não deveria pertencer aos próprios médicos, que possuem muitas outras incumbências e tarefas, entre elas o cumprimento de protocolos internos dos hospitais e os inúmeros pacientes a atender.
A solução então seria por meio da liberação da entrada de grupos de orações ou mesmo chamar religiosos, no caso de o paciente expressar sua vontade de ter algum tipo de atendimento desta natureza.
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