quinta-feira, 17 de maio de 2012

Advogado de Youcef Nadarkhani é pressionado a confessar crimes na tv


Depois de ser condenado a nove anos de prisão, o único a defensor do pastor Youcef Nadarkhani, condenado à morte no Irã, Mohammad Ali Dadkhah, sofre pressão do Irã para confessar na TV crimes que ele não cometeu.
Dadkhah foi acusado de atos que violam a segurança nacional e de espalhar propaganda contra o regime. Segundo Campanha Internacional por Direitos Humanos no Irã, ele tem sido extensivamente interrogado e pressionado a confessar publicamente tais crimes ou, caso contrário, irá para a prisão.
“Amanhã é meu último dia para fazer as confessões pela TV ou irei para a prisão. Eu irei para a prisão, e eu não [serei forçado à] deixar minha terra natal…”, disse ele à Campanha.
Dadkhah disse à Campanha também que ele nunca irá fazer confissões falsas e afirmou que espera que Deus mantenha suas forças.
“Sob intensa pressão, eles pediram para que eu dissesse diante das câmeras de televisão que o Centro de Defensores dos Direitos Humanos (DHRC) recebeu fundos de estrangeiros, significando que nós fomos operadores para estrangeiros, o que não é verdade,” disse o advogado.
A organização DHRC que foi banida, foi fundada por ele juntamente com proeminentes advogados de direitos humanos, como Narges Mohammadi, Soltani Abdolfattah, Seifzadeh Mohammad, e Nobel da Paz Shirin Ebadi.
O advogado do pastor cristão iraniano estava em um tribunal em Teerã, defendendo um de seus clientes, Davoud Arjangi, condenado à morte, quando o juiz disse que sua própria sentença havia sido aprovada e ele teria que servir a nove anos de prisão.
O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) está acompanhando o caso e se preocupa que com a prisão do advogado a situação atual de Nadarkhani ficará ainda mais delicada. Nadarkhani foi condenado à prisão por acusações de apostasia e de tentar evangelizar muçulmanos.
“Vamos continuar a monitorar sua situação e urgir ao Irã que tanto liberte o Pastor Youcef quanto permite que Dadkhah continue a defender os direitos humanos daqueles que são perseguidos no Irã”, afirmou a ACLJ, em uma declaração em seu site.


Queridos, vamos continuar orando pela vida do pastor Youcef e também por aqueles que estão sofrendo perseguições tanto aqui em nosso país como em países la fora. Os tempos estão maus, os valores estão cada dia sendo modificados dentro das igrejas..O ide já não está sendo feito, hoje já não nos importamos com as vidas que estão caminhando para o inferno, preferimos ficar sentados nos bancos criticando se o culto foi bom ou não. 


Teresa Mesquita

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